Eu bêbo sim... e estou vivendo...
Eu perdi a linha, chutei o balde, enfiei o pé na jaca e ao mesmo tempo eu parava pra analisar meus atos e ria ao pensar de como típico de bêbado eles são e de como eu queria fazê-los assim mesmo e ainda, como postaria aqui depois.
Entrei em aniversário de alguém, não sei de quem, mas sei que fiquei o resto da noite com chapeuzinho de festa. Cheguei numa menina feia. Me pareceu uma boa idéia qdo ela passou a mão no meu cabelo. Pelo menos não era feia o suficiente pra que eu ficasse envergonhado disso depois.
Liguei pro Aoshi as 2 da manhã. Na verdade eu queria ligar pra Raquel e sem querer liguei pro Raphael (nome do Aoshi). Isso por que tem uns dois anos que eu não falo com ele. Não sei qual é essa de bêbado que adora ligar pras pessoas, mas não é que isso vira um desejo incontrolável qdo estamos bêbados?
Vi tb pq vc consegue fazer a mesma piada 10x com um bêbado. Tudo ocorrido após 10 minutos eram apenas imagens picadas e cheias de lapsos da minha memória. Me senti quase dentro do filme Amnésia.
No final da noite, de volta na casa do Chicão, que eu conheci ali, pedimos uma pizza. Coitado do entregador que tocou campanhia por uns 10 minutos as 4 da manhã pq a gente embora ouvissemos o toque estávamos bêbados demais pra perceber que era a campanhia. Lembro que a Helen pediu troco pra cheque de 20. Tudo isso pq ela não queria decorar o valor da pizza. Bêbada como tava era mais fácil assim. Não sei pq não deixaram.
No final foi engraçado, foi como passar um dia como se eu não fosse eu. Filosófico isso né? Deve ser assim que surgem as filosofias de botequim.
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