Todo carnaval tem seu fim
O clima influenciou no prazer que as cidades proporcionaram. As quentes eram sempre mais agradáveis. Pegamos 39 graus em Granada e 12 em Paris.
To ficando com fome as 8 da manhã e com sono as 5 da tarde. Tenho 2 dias pra recuperar e voltar pro trabalho.
19o Dia
Depois de escrever aquele post passado acabamos voltando ao Pub Crawlers mais uma noite aproveitando que no 19o dia teríamos apenas o Outlet a tarde. Com isso acordamos tarde, almoçamos perto do ponto onde pegaríamos o onibus, num lugar bem centro de roma. Não havia turistas, apenas pessoas no horário de almoço do trabalho. Pegamos o onibus e fomos ao Outlet. Foi decepcionante, ainda mais se comparado ao de NY. Menos lojas, mas principalmente lojas com poucas opções. Comprei 2 camisas de malha na Levi's e só. O Ivan ainda comprou umas 6 ou mais. Fiquei apaixonado por um terno da Emergildo Zegna de 1300 euros na promoção por 635. Todo preto, com colete, pra se usar sem gravata, maravilhoso, quase comprei. Mas como ainda não tenho 1800 reais pra dar num terno engoli e deixei ele lá. Depois me arrependi de não ter comprado. Paciência. Melhor assim. Voltamos e fomos descansar no hotel.
20o Dia
Acordamos e fomos cedo para Napoles. Todo mundo tinha avisado para ter cuidado com a cidade que era cheia de roubos, até os brasileiros avisaram mas mesmo assim nos surpreendemos com a sujeira e bagunça. O hotel ainda era agradável, simples mas tudo novinho, parecia que todos os móveis tinham menos de 1 ano e tinham sido comprado na tok stok. Deixamos tudo lá e fomos para Pompeia. O passeio foi interessante mas não acho que vale a pena a viagem. Muita ruina, debaixo de sol e meio que só. 4 horas depois voltamos ao hotel e descansamos até o jantar. Continuamos a xingar Napoles.
21o Dia
Passamos em Napoles, infelizmente. O cidade desgraçada. Prefiro passar férias em Madureira doq voltar a Napoles. Por isso vou pular qq comentário a essa cidade onde todo mundo tenta te dar o tombo a cada esquina. A noite pegamos o avião e fomos para Londres. Em londres ficamos pela primeira vez num albergue de verdade. O quarto mal cabia uma beliche para 2 pessoas, não tinha banheiro e eu de braços abertos encostava nas duas paredes. Mas novamente era tudo limpinho e deu pra ficar lá de boa. Os hoteis não decepcionaram hora nenhuma na viagem. Escolhemos um restaurante frances pra jantar que não era caro e comemos bem.
22o Dia
Dia do jogo do Chelsea. Clássico local contra o Totteham Hotspurs. Dia de xingar o Felipão e jogar pilha no Murtosa. Vestido como um bom torcedor local, fomos a casa da Ireninha buscar os ingressos. Já no café da manhã do albergue a camisa do Chelsea puxava olhares. Eu fui a única pessoa que eu vi com a camisa do time na cidade até chegar nos arredores do estádio. Alguns torcedores fanáticos que davam até medo. Eles foram mais divertidos que o jogo em si que terminou em 1 a 1 com o Chelsea dominando mas jogando meio mal. De lá fomos até a London Eye, aquela roda gigante gigante mesmo na margem do tamisa. No caminho descobrimos que o Brasil sofre de diáspora e só tem brasileiro em Londres, impressionante. O passeio da roda gigante é bem bonito e é legal que vai umas 20 pessoas na cabine, acabando como temor de um possível e desagradável clima romantico-gay que seria eu fazer um passeio de roda gigante só com o Ivan. Apesar do grande número de pessoas a cabine é grande e tem lugar pra todo mundo ver e sentar sem problemas. Descemos da London Eye e notamos que o Parlamento era tão perto que dava pra ir andando. O Big Ben pareceu pequeno, mas muito bonito. E assim continuamos andando, passando pela Whitehall, Trafalgar, St James Park, Piccadilus até chegarmos de volta no hotel. Foi bom pra conhecer o centro de londres tb a pé, mas era domingo e quase tudo estava fechado.
23o Dia
Acordamos e fomos novamente a Piccadilus. A idéia era comprar ingresso pra ver o Rei Leão e ver a troca de Guarda mas achamos tantas lojas legais no caminho que ficávamos indo e voltando ao hotel deixar as sacolas de compra e quando vimos já tinhamos passado da hora. Fomos então a Abadia de Westminster(não vale a pena as 12 libras que cobram para entrar, mesmo tendo túmulos reais) e depois na famosa ponte de Londres que divide com o Big Ben o posto de Cartão Postal da cidade. Tentamos ainda entrar na Torre de Londres, um castelo medieval onde ficam guardadas as jóias da coroa Inglesa mas já estava para fechar. Gostei do clima de Londres. Digo, o ambiente em si, pq o clima metereológico é por demais frio. Mas a cidade me pareceu muito bonita e organizada. Deu vontade de morar por lá. Na verdade, depois de sair de Napoles até Quixaxá-CE parece promissor, mas estar em um local onde você fala a lingua é agradável. Esse era também um dos pontos fortes da Espanha.
24o Dia
Acordamos e fomos na Piccadilus de novo, agora pegar os ingressos que tinhamos comprado no dia anterior. Passeamos por algumas lojas e fomos no Believe it or Not! uma espécie de casa de bizarrices, um Acredite se puder da vida. Não sei como o Ivan me convenceu que valia 17 Libras (definitivamente não vale) e no final valeu pelo tunel maneiríssimo que fica totalmente parado enquanto as paredes giram de forma que parece que é o chão que tava girando. Vc simplesmente mal consegue ficar em pé e se arrasta por ele caindo pro lado e se segurando no corrimão apesar do chão estar 100% parado. Fomos no British Museum e vimos que estávamos cansados de Museus. Passamos lá muito menos tempo do que deveríamos. Voltamos para casa para nos arrumar pro show do Rei Leão. Por nos arrumar leia que o Ivan trocou de camisa, eu não. Continuei lá, com minha camisa de malha do Hellboy comprada no dia anterior, morrendo de frio e me segurando pra não gastar dinheiro com um casaco pois em Paris estaria quente novamente.
O show do Rei Leão foi ótimo, me tirou um pouco da culpa de só ter ido ver O Fantasma da Ópera na Broadway. Na hora eu estava cansado e quis fazer outras coisas mas pela segunda vez na vida me arrependi por ter deixado os musicais da Broadway em 2o plano. Mesmo em Londres, se eu pudesse voltaria e compraria ingressos pra ver Billy Elliot na segunda feira.
Na volta pro hotel(sob ventos congelantes) um saxofonista tocando La Bamba no Metro protagonizou uma cena de comercial enquanto as pessoas começam a dançar loucamente na escada rolante qdo começavam a ouvir a música. Eu entre eles enquanto o Ivan murmurava coisas como "Filho, por favor...mantenha a dignidade"
25o Dia
Dia de check out e de fazer a mala o que é sempre cansativo. Fomos a Buckinham para descobrir que não teria troca de Guardas naquele dia. Pelo menos o Palácio estava aberto a visita(abre em Agosto e Setembro qdo a Rainha está de férias). O preço nos assustou de início (16 Libras) e pensamos em desistir mas como não havia mais outra coisa pra fazer voltamos e entramos. Valeu muito a pena. Primeiro por que o passeio incluia um audioguia que ia explicando tudo. E segundo por ser um Palácio onde a Família Real ainda vive, faz com que tudo nele seja mantido com perfeição ao contrário de outros como Versalhes que é mantido para exibição ou o Palácio Real Espanhol onde vive o Rei, mas com bem menos pompas do que na Inglaterra. E olha que dizem que Buckinham não é nem de longe o melhor palácio para se visitar em Londres. Depois do Palácio um almoço num pub com o tradicional Fish & Chips ingles, que nada mais é que peixe frito com batata frita, mas muito gostoso e juntamos nossas tralhas para pegar o Eurotrain que não mencionei aqui mas custa inaceitáveis e absurdas 150 libras. A mala nunca foi tão pesada e o trajeto até a estação nunca foi tão penoso. No início achei que era só o peso, mas era também o cansaço da viagem começando a fazer efeito.
Chegando em Paris, ao fazer o check in descobrimos que o elevador do hotel estava quebrado. 3 andares de escada com mala depois estávamos alojados. Fomos comer com medos de: 1 - Não entendermos o cardápio e terminar pedindo lesmas; 2 - Pagar 50 euros por meia porção de arroz; 3 - Cuspirem no nosso prato. Para agradável surpresa nada disso aconteceu e terminamos comendo um ótimo salmão com risoto de camarão que estava tão bom (e relativamente barato) que acabamos voltando nesse mesmo restaurante outras 4 vezes (e repetimos o salmão 3x, no 4o dia comemos macarrão com salmão).
Começamos a perceber que Franceses não falavam inglês ou qq outra lingua qdo no trem para Londres já esbarramos com uma francesa que estudou em colégio internacional e preferiu estudar Português a Ingles. Embora formada em Português ela falava tão bem qto eu falo Francês, mas foi engraçado qdo ela passou a entender o que eu e o Ivan falávamos quando imitávamos o sotaque de Portugal.
26o Dia
Sem nos recuperarmos pelo desgaste da viagem e das malas, fomos para a Eurodisney para descobrir que Paris estava mais frio que Londres. Terminamos cedendo e comprando uma jaqueta lá. Já fui na Flórida, em Los Angeles e em Paris. Agora só falta a Disney Japão. Foi a melhor coisa que poderíamos ter feito. Fiquei morrendo de vontade de voltar na Disneyworld pois em Paris só tem o Magic Kingdom (parque principal da Disney) e o MGM Studios e mesmo assim me pareceu menor. Mas foi o suficiente para tomar todo nosso dia. Aproveitamos que era uma quinta-feira friorenta após as férias escolares e que não teria fila. De fato não teve e fomos 2x em cada uma das montanhas russas. Acho que a Disney, para quem hoje está acostumado com Hopi Hari da vida pode ser um pouco decepcionante. Tipo, é legal, mas não é tão mágico quanto antigamente, quando tudo o que tínhamos era o trem fantasma, o tobogã, o carrousel e o minhocão do Parque Filadélfia em Cabo Frio e de repente você viajava e ia na Disney onde os Piratas do Caribe eram tão perfeitos que pareciam gente de verdade (oq hoje dá claramente para ver que não é verdade, embora ainda seja muito bom). Mas ainda assim a Disney é diferenciado dos demais parques. Voltamos a noite, já por volta das 8, exaustos mais uma vez para Paris, apenas a tempo de comermos o salmão e ir dormir pois no dia seguinte teria o palácio de Versalhes.
27o Dia
Acordamos como sempre e nos arrastamos para fora da cama como quem vai em direção ao corredor da Morte. Frio e chuva fina nos esperavam em Versalhes. Por mais rápidos que fomos nos aprontando só conseguimos chegar lá meio dia(após passar na Gare du Nord para comprar o Paris Museum Card). Almoçamos no Mcdonalds mesmo para ir mais rápido e fomos ao Palácio. O Palácio além de lindo é interessante pelo seu lado histórico. Tanto pelos reis Luizes que passaram por ali com rainhas como Maria Antonieta mas também pela Revolução Francesa e depois Napoleão. No entanto o que eu queria ver mesmo eram os Jardins de Versalhes. Maravilhosos e Imensos, de perder de vista. Do Palácio até o final do Grande Canal (uma espécie de rio artificial no centro dos jardins) são 3.5 Km. Isso é a extensão da praia de copacabana. Sem contar a largura que é muito maior. Infelizmente a chuva e o frio tiraram um pouco do prazer, mas não o suficiente. Andamos pelo menos uns 2km até os domínios de Maria Antonieta. Arrisquei até uma corridinha pelos jardins para total desprezo do Ivan que continuava a se arrastar. Ficamos lá até umas 5 da tarde e voltamos, para comer o tradicional salmão. Chegando no hotel, entrei na internet pela primeira vez para descobrir que o teclado francês é diferente do teclado do resto do mundo. É aquele orgulho, "como merda de cavalo frances mas não como sanduiche de lanchonete americana" que faz do francês um povo ridículo e meio mal educado(que não tem nada a ver aqui mas aproveitei pra falar mal).
Nesse dia senti o cansaço da viagem de Londres a Paris, reprimido pelo passeio a Disney e a Versalhes. Estava tão cansado que no telefone minha mãe reconheceu o cansaço pela minha voz. Propus ao Ivan se ele toparia ir embora ali, naquele dia, sem conhecer Paris em troca de uma passagem de classe executiva. Ele não topou, mas disse que aceitaria se desse a ele 1 dia para conhecer a cidade. Naquele momento eu toparia.
28o Dia
Dormimos cedo no dia anterior então acordamos um pouco menos cansados. Aproveitamos o tempo aberto para visitar logo a Torre Eiffel. Depois dela fomos até o Hotel dos Inválidos onde fica o museu do Exército e o túmulo de Napoleão. Nos deliciamos principalmente com as relíquias da 2a Guerra. Vi uma MP-40, uma metralhadora Thompson e um rifle BAR e todas as outras armas que eu uso no Call of Duty. Ah, e é claro, um Luger. Do museu, cacei uma Loja de Depto mais barata que a Galeria Lafayette para fazer umas compras finais. Não era tão boa quanto El Corte Inglês que apesar do nome fica na Espanha(na europa, compre o que der lá) mas serviu para que eu pudesse acabar com minha mágoa de não ter comprado o terno da Emergildo Zegna. Comprei outro lá, um De Fursac lindo, que bati os olhos na vitrine e não consegui mais tirar. Ainda fui na Hugo Boss, Salvatore Fergamo além de na própria EZegna ver se eu achava outro mais bonito mas não achei. Voltei lá e levei. Não tinha o colete maravilhoso do outro, mas o resto eu chego a dizer que era mais bonito, além de custar mais barato. Era exatamente o terno que eu queria já faz uns 2 a 3 anos e nunca encontrava. Totalmente preto e ainda assim com corte e detalhes que os diferenciava dos demais ali. Saí satisfeito com a aquisição mas quando eu tiver grana ainda volto na Itália para comprar um terno com colete da EZegna.
29o Dia
Acordamos agora mais dispostos e pegamos o metrô até a praça da Concordia. Lá não tem muita coisa, mas é o início da caminhada pela Champs Elisees. Segundo o Ivan Campos Elíseos ali perto de Duque de Caxias não perde de muito não. Andamos pela Avenida procurando o Banco do Brasil e terminamos achando apenas quando subimos o Arco do Triunfo. Tecnicamente o BB fica depois do Arco, então não é mais Champs Elisees ali. Fomos no Banco tentar tirar um extrato pra ver se tinha sobrado algum dinheiro para rapar lá mas como era domingo não estava aberto, e não havia terminal de auto-atendimento. Almoçamos por ali mesmo, do lado do BB onde os restaurantes surpreendentemente tinham cardápio em Português, preço bom e comida boa, além da bela vista do Arco do Triunfo. Depois do almoço fomos até a Catedral de Notre-Dame, provavelmente a mais bonita Igreja do mundo(pelo menos até terminarem o interior da Sagrada Familia). Com um visual rebuscado por fora mas limpo por dentro e com vitrais maravilhosos a Igreja ganhou até mesmo da Basílica de São Pedro em beleza. De lá fomos a St. Sulpice ver a linha rosa e outras coisas que tão no Código Da Vinci. No final do dia resolvemos inovar e trocar nosso tradicional restaurante com o garantido salmão por uma Trattoria Italiana, suja, com péssimo atendimento e o pior, sem Coca-Cola. A comida não foi ruim, mas por mim era salmão de novo.
30o Dia
Ultimo dia da viagem e melhor dia em Paris, embora não tenhamos feito muita coisa. Já estávamos descansados novamente e o sol e o calor renovava as energias. Fizemos as malas e partimos pro Louvre. Fotos nas piramides, com a Madona das Rochas, com a Monalisa e essas coisas de turista que não entende nada de museu. Foi legal que não estava cheio e com isso deu para ver o que queriamos(Leia Da Vinci) melhor. A verdade é que de Florença para frente, olhávamos mais o nome do Pintor do que o quadro em si. Andávamos pelas galerias procurando por um Rafael, Caravagio, Botticelli para só então admirar o quadro como idiotas. Se trocasse a plaquinha do autor nao notariamos a diferença. Mas o Louvre ficou muito mais interessante (pra nós apenas é claro) por conta do livro do Dan Brown e lá fomos nós atrás dos quadros de Da Vinci. Depois de 1 hora não sabiamos mais o que fazer no museu. Resolvemos almoçar por lá, e pra compensar a massa do dia anterior, resolvi inovar e comer um salmãozinho básico. No restaurante, como ainda faltava 10 horas pro vôo resolvemos andar a esmo pelo museu. Por volta das 15:15 resolvemos sair e ficamos lá em cima, tomando sol sentado ao lado das fontes que tem junto as Piramides, observando e comentando sobre o povo que circulava. Levantamos e resolvemos voltar andando pro hotel, passeando pelo Sena vendo barraquinhas e lojinhas de bugingangas. É impressionante como um pouco de sol e calor fizeram um simples dia como esse tão melhor. Chegamos no hotel, pegamos as malas e partimos para mais uma cruzada de 11 horas nas cadeiras mais apertadas do mundo.
No brasil estou sentindo fome as 8 da manhã e sono as 5 da tarde. Antes disso, mesmo virando a noite só consegui dormir 1 hora. Agora, são 9 da noite e ainda estou apenas com o almoço no estomago, talvez por ter almoçado as 7 da noite segundo meu relógio biológico(2 da tarde aqui).
A viagem foi boa. Se pudesse voltar no tempo as mudanças seriam mínimas. 1 dia a menos em Veneza e definitivamente nenhum dia em Napoles. Talvez trocaria estes por 1 dia a mais em Barcelona e 2 dias em Cinque Terre na Itália, descansando em uma praia paradisíaca. Ou quem sabe Malta, que segundo os Portugueses que encontramos lá é um dos lugares mais divertidos da europa no verão.
No final, a Espanha foi a grande surpresa da viagem. Inicialmente por que chegamos em Madrid primeiro e no início qualquer coisa tava valendo. Alhambra em Granada é de fato linda e impressionante e Barcelona foi a melhor cidade da viagem, embora Roma mereça seu destaque e eu tenha tido vontade de morar em Londres(problema é o clima). Paris não chegou a ser uma decepção. O clima e o cansaço fizeram com que eu aproveitasse menos da cidade do que poderia e embora os principais pontos turísticos tenham sido visitados ficou a sensação que dá para voltar a Paris e curtir a cidade, mas tem que ser no calor.
Bem... todo carnaval tem seu fim
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